Quem poderia imaginar que aquele pequeno e franzino garoto de apenas 12 anos, através de seu ato de bravura, demonstrou à todos ser um fiel servo de Cristo. Esta é a história de São Tarcísio…

Por volta dos ano de 250 Roma tinha como imperador Valeriano que era um dos maiores carrascos do povo cristão. Na época, o Santo Padre era o Papa Xisto II, ele tinha como acólito Tarcísio, ou seja, o garoto era seu coroinha, acompanhava o papa em todas as celebrações de eucaristias. Perseguidos, os cristãos além de presos eram condenados à morte através do martírio. Dentro das prisões o povo cristão antes de ser levado ao calvário desejavam receber a Eucaristia para seu conforto final, porém todos os sacerdotes eram impedidos de entrar naqueles locais. 

Certa vez dois cristãos tentaram disfarçados adentrar à prisão, mas foram descobertos e mortos. O papa Xisto II não encontrava outra maneira de conseguir se aproximar daquelas pessoas, foi então quando o jovem Tarcísio se ofereceu para tentar fazer o trajeto. O papa comovido com as palavras do pequeno garoto o abençoou e deu a ele uma pequena caixa de prata com as hóstias necessárias.

Tarcísio tentou, não sentiu medo em nenhum momento e partiu para as prisões, porém foi pego, mesmo aprisionado se negou a soltar a caixinha que abraçava com força e foi apedrejado até morrer. O corpo do jovem foi recolhido por um soldado que era simpatizante dos cristãos e o levou para um sepultamento digno.
Após muitos anos de sua morte, à pedido do Papa Paulo I seu corpo foi transferido para o Vaticano e se encontra até os dias de hoje na basílica de São Silvestre, ao lado de outros grandes nomes da igreja.Toda celebração de Eucaristia promovida na basílica de São Silvestre é promovida tendo como local sagrado o espaço onde repousa os restos mortais de Tarcísio, que é conhecido como o protetor dos coroinhas.